Sou goiano, de Itumbiara, e nasci com paralisia cerebral. A mesma afeta os movimentos dos meus membros superiores e inferiores. Embora pareça ruim, não é! Essa condição me faz enxergar a vida de um modo diferente. Ao Mesmo tempo que me faz compreender melhor a diversidade humana.
Essa minha inquietude me faz correr atrás de conhecimento e informação. Esse meu jeito questionador e curioso me levou a cursar a faculdade de jornalismo. Tive que me mudar para Uberlândia, local onde desenvolvi boa parte da minha carreira profissional, atuando em projetos pessoais, mas também trabalhei nos meios de comunicação tradicionais como rádio, televisão e portal de notícias. Depois de acumular essas experiências, me mudei para São Paulo para exercer a função de diretor de comunicação do documentário “Paratodos”. Posteriormente, retornei à Uberlândia para trabalhar com marketing e comunicação empresarial
Muitos me rotulam como deficiente, mas prefiro ser visto como uma pessoa singular. Afinal todos somos únicos e, para conseguir mudar essa realidade, termino este texto com a seguinte reflexão: temos que aprender a aceitar, respeitar e a admirar as diferenças, só assim podemos vencer o preconceito!
