4ª edição do Rock In Rio reúne fãs do rock e do pop

Depois de 10 anos de espera voltou ao Brasil um dos maiores festivais de música do mundo.Com uma grande história, esse espetáculo pretendia reviver o grande sucesso de suas três edições anteriores no país. Fato esse alcançado com êxito.

Embora o nome sugira um estilo musical especifico, o Rock in Rio é um festival eclético ao qual se fazem presentes diversas tribos. Em sua quarta edição no país de origem, mais uma vez essa pluralidade foi comprovada.

O evento reuniu cerca de 100 mil pessoas diariamente na cidade do rock. Situada na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro, compreendendo uma área de 150 mil m², a construção abrigava diversas opções de entretenimento para o publico, enquanto aguardava pelos shows principais. O público pode contar com várias opções de entretenimento, desde poder tocar um instrumento, a atravessar a cidade de um lado a outro a 22 metros de altura. Além de passear entre os estandes dos patrocinadores do festival.

Apesar de toda uma estrutura moderna e com uma gama de recursos tecnológicos, a área destinada a pessoas com deficiência deixou a desejar. O que dá uma impressão de que os organizadores do evento não consideram importante atender a este público.

A chegada ao festival era feita de maneira tranquila por meio de diversos ônibus exclusivos espalhados em diferentes pontos da cidade. Este meio de transporte era o mais adequado tendo em vista a aproximidade em que seu ponto final tinha do evento. Entretanto, quem foi com excursões ou táxis não podiam ficar próximos, fazendo com que a caminhada fosse longa até o portão de entrada principal.

Os shows de maior impacto do dia 23 foram focados para a juventude com artistas pop. Já no palco Mundo, a abertura foi feita pela Orquestra Sinfônica Brasileira e pelo cantor Milton Nascimento, que homenagearam a banda inglesa Queen.Dando continuidade ao festival a orquestra permaneceu no palco para acompanhar o show em conjunto dos Paralamas do Sucesso e Titãs. As bandas brasileiras fizeram seu espetáculo recheado de grandes sucessos das décadas de 80 e 90 que animaram o público para a sequência da noite.

Logo depois dos roqueiros foi à vez da baiana Claudia Leitte subir ao palco principal. Em um show com muita energia, porém, o público mostrou seu descontentamento com a cantora, que foi bastante vaiada.

A californiana Katy Perry, uma das atrações mais esperadas da noite, começou com ‘Tennage Dream’, e emplacou vários hits na sequência. Bem à vontade no palco, a cantora empolgou o público com sua energia.

A decepção da noite foi a cantora Rihanna, a começar pelo atraso de mais de 1 hora. Mesmo cantando os grandes hits de sua carreira, faltou emoção e interatividade com o público que esperava mais do que foi apresentado.

Noite do metal

A segunda noite reuniu fãs de grupos como o Sepultura e o Angra, que teve a participação de Tarja Turunen (ex-vocalista da banda Nightwish), no palco Sunset. Também subiram ao palco a banda paulista Glória, Coheed and Cambria, Motorhead, Slipknot e Metallica.

Finalmente chegamos a última noite da 4ª Edição do Rock in Rio no Brasil, que trouxe os dois shows mais aguardados do festival: System of a Down e Guns n’ Roses. A noite começou bem animada com a energia e empolgação do Detonautas. Seguindo o ritmo, a baiana Pitty tocou seus maiores sucessos e relembrou o rei Roberto Carlos.

Entre as atrações internacionais, a banda Evanescence agitou a multidão quando cantou as músicas mais conhecidas.

Depois de um atraso de quase duas horas, sobe ao palco o Guns n’ Roses para fazer o show de encerramento desta 4ª edição do festival. Visivelmente fora de forma, Axl Rose alternou músicas de seu último álbum Chinese Democracy com grandes hits consolidados ao longo de 25 anos de história do grupo.Mesmo embaixo de chuva, a multidão não ficou parada e se divertiu até às 5h da manhã. O momento mais marcante foi quando eles tocaram ‘Estranged’ música que não entrava em seu setlist há anos.

O festival foi encerrado ao som de um Axl que não tem mais a mesma voz da juventude, mas que ainda agrada aqueles que foram ao Rock in Rio em busca do bom e velho rock n’ roll.

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