“A arte é viver da fé, só não se sabe fé em que”. Estamos meio que vivendo assim, podendo crer em tudo, mas não estamos criando raízes e, pior, mudando nossos valores humanos. Se a arte também celebra a diversidade como em “Loirinha Brasil”, onde há o encanto entre as raças e há belíssimas culturas misturadas, podemos definir que o principal termômetro para a transformação humana e, consequentemente social, é por meio da expressão artística.

Às vezes acreditamos que estamos em um beco sem saída e passamos a não enxergar saída, mas, por outro lado, também sabemos que haverá mais uma chance, apenas estamos ficando preso em algo imaginário e não aceitamos que algo bom pode acontecer. Afinal, o medo muitas vezes no s prende e ficamos sem saber da onde vem o “tiro” que nos machuca. Não queremos voltar ou senti algo tão ruim e nessa correria não sentimos, só vivemos sem perceber que temos a capacidade de mudar nosso destino. E quando menos percebemos, viramos uma nota curta nos jornais ou portais. Sempre há um recomeço, acredite!

Em tempos em que a tecnologia mudou a nossa forma de vida e estamos em um verdadeiro Big Brother, sendo vigiados, julgados e julgando 24 horas por dia, muitas vezes nos pegando imaginando como seria se voltássemos a época do Cinema Mudo, onde rimos das caretas e gestuais e, infelizmente, vimos Chaplin mostrar de uma forma tão real a revolução industrial. Talvez não precisasse ir tão longe, talvez quiséssemos voltar no tempo quando acreditávamos que usar óculos era a pior coisa do mundo.

Como seria? Essa exposição muitas vezes sufoca e tudo que queremos e sair em duas ou quatro rodas por aí sentindo a brisa no rosto, colecionando histórias e conhecendo pessoas, podendo ou não colocar em nossa rede social. Estamos buscando sempre uma mensagem de amor, estamos com medo de errar e estamos nos prendendo aos mesmos erros por medo dos outros. Assim, nossos erros não nos deixa e acabamos sozinhos e na lanterna dos afogados esperando alguém nos salvar, infelizmente quem queremos que nos salve é alguém virtual.

A música sempre foi meu combustível, se puder ouço o dia todo, pois independente do estilo, em algum momento me conecto com alguma letra que represente algo importante par mim. E, nesta quinta-feira (18), chorei emocionei, relembrei e cantei com os Paralamas do Sucesso, pois como eles mesmos disseram em um entrevista exclusiva “cantamos sobre a vida” E como a vida deles se encontrou com a minha em vários momentos. São mistos de emoções e representatividade, Só tenho que agradecer e esperar o próximo. Até lá, a minha história irá continuar e no próximo show, outros significados serão revelados. Muito obrigado, Hebert, Bi e Barone!

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