A simplicidade de Cora Coralina ganha vida no Teatro Municipal de Uberlândia

A doçura, a simplicidade e a genialidade de Cora Coralina ganham representatividade teatral e quem dá vida à obra de uma das escritoras mais importantes da literatura brasileira é a atriz Raquel Penner por meio do espetáculo “Cora do Rio Vermelho”.

Foto: Divulgação

A dramaturgia busca retratar a beleza da vida simples, ao mesmo tempo em que preserva as histórias do povo humilde que mora e vive no interior do país. Essas histórias têm muito da cidade de Goiás , local onde Cora Coralina nasceu. A peça traz também intepretações de poemas retirados de vários livros, dentre eles estão:  “Vintém de cobre – meias confissões de Aninha”; “Meu Livro de Cordel”; “Villa Boa de Goyaz”; e “Poemas dos becos de Goiás e estórias mais”.

A riqueza desta obra que já rodou algumas cidades brasileiras chega a Minas Gerais no mês de março e a sua primeira parada será no Teatro Municipal de Uberlândia, nos dias 04 e 05. Garanta seu ingresso no site.

Com o pseudônimo de Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, Cora Coralina (1889 – 1985)  viveu mais de quatro décadas em São Paulo. Apesar de escrever seus versos desde a adolescência, ganhava a vida como doceira, e seu primeiro livro foi publicado em junho de 1965, quando tinha quase 76 anos de idade. Ela e escreveu sobre os lugares, as pessoas com as quais se relacionou e a natureza que observava.

Nós teremos a oportunidade de conhecer uma história cheia de simbolismo, a qual nos fará recordar de tempos antigos e também nos fará desacelerar e reaver comportamentos cada vez mais raros como poder e o prazer de uma boa prosa com um amigo ou vizinho.

FICHA TÉCNICA

Idealização e atuação: Raquel Penner

Direção: Isaac Bernat

Dramaturgia: Leonardo Simões

Produção executiva: Clarissa Menezes

Produção local: Karina Silva

Cenografia, Figurino e Produção de objetos: Dani Vidal e Ney Madeira – Ney Madeira Produções Artísticas

Cenotécnico: André Salles

Tingimento, Bordado e Tratamento de objeto: Dani Vidal e Ney Madeira

Costureira: Aureci da Cunha Rocha

Costureira de cenário: Alessandra Valle

Pintura de arte: Paulo Campos

Carpinteiro: Paulo Sá

Montagem de cenário e luz: Wellington Fox

Iluminação: Ana Luzia de Simoni

Montagem e operação de luz: Bruno Henrique Caverninha

Direção Musical e Trilha Sonora: Aline Peixoto

Percussão: Fabiano Salek

Vozes: Aline Peixoto, Chiara Santoro, Clara Santhana, Cyda Moreno e Soraya Ravenle

Operação de som: Rafa Barcelos

Músicas:

“Aponte” (Lan Lanh/Nanda Costa/ Sambê)

“Maria, Maria” (Milton Nascimento)

“Simplicidade” (Jaime Alem)

Visagismo: Mona Magalhães

Direção de movimento: Luiza Vieira (cenas “Mãos” e “Todas as vidas dentro de mim”)

Intérprete de Libras:

Fotografias e Designer gráfico: Bianca Oliveira – Estúdio da Bica

Mídias sociais e Planejamento de divulgação: Lyana Ferraz

Produção: Núcleo de Ensino e Pesquisa de Artes Cênicas – NEPAC

Patrocínio Master: Petrobras

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