Muitas vozes, todos os jeitos e várias artes, assim o Festival Timbre fecha a sua 13ª edição

Ah, Timbre, já estou com saudades. A 13ª edição foi maravilhosa e foi finalizada de maneira emocionante neste domingo (10). Em tempos em que tudo é pra ontem e sempre nos parece que estamos perdendo algo, Lenine termina a sua performance e fecha o line up deste ano com “Paciência”.

Já que a vida é tão rara, por que não aproveitamos para aprender com a diversidade? Cada um do seu jeito tenta mostrar que a sua verdade é absoluta e, assim, todos nós perdemos tempo com algo que não vale a pena e nos desgasta. Sem tempo para olhar para o lado, a beleza da vida se vai em meio a pressão para ser alguém aceito, é muito pouco, não acham?

Se tivermos paciência, vamos ver algo que o tempo também pode nos dar, sabedoria para ouvir e reparar nos detalhes,nas histórias e para ampliar nossa visão do mundo, enxergando beleza no que não conhecemos, mas se formos aberto ao inesperado, podemos aproveitar e admirar o que está diante dos nossos olhos. Por isso, o clássico de Lenine tem um simbolismo muito forte.

Afinal, o Festival Timbre proporciona, através da arte , proporciona a união de grupos, que juntos celebram a vida e a música representa momentos importantes nessa trajetória.

Na esplanada do Teatro Municipal, a inclusão, em todas as suas formas, esteve presente. Com acolhimento e respeito, houve conexões reais e muita alegria. Com palcos, onde as artes se encontravam e se misturavam de maneira natural.

O palco Sesc, trouxe a força da palavra e a poesia de várias formas, uma delas foi o slam e as batalhas em meio a batidas envolventes. Com destaque para o rap e o hip hop. Teve também o grafite e as suas linhas fortes, dança e o breaking, representando a realidade das comunidades que ganharam os holofotes de um grande festival.

Essa parceria se fortalece a cada ano, fortalece e traz visibilidade para artistas que buscam espaços maiores para apresentar e multiplicar o seu trabalho.

Ao mesmo tempo em que as comunidades mostravam a sua força, grandes nomes da cena independente de Uberlândia compartilharam o palco com artistas consagrados. Deste modo, o festival trouxe a diversidade para o mesmo espaço e o público pode conhecer, se emocionar, aprender enquanto se divertia.

Uma experiência inclusiva, onde todos foram acolhidos, como tem que ser, sendo quem se é! O Festival Timbre é para todos, fazendo com que a singularidade de cada um seja admirada e potencializada por meio das conexões.

Até o ano que vem!

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