Com artistas que trabalham a nossa energia e a nossa espiritualidade, Festival Timbre começa neste domingo (17)

A partir das 13h, evento aberto o público

Nada melhor do que encontrar a espiritualidade, descobrir nossa essência, trabalhar nossos sentimentos e buscar nossa evolução por meio da música, não é mesmo?

Foto: Marina Peralta/ Instagram Oficial

Esse clima de reencontro e a busca da nossa própria essência irá abrir o Festival Timbre este ano. A festa começa neste domingo (17), em parceria com o Palco Sesc, na Praça Sérgio Pacheco. É só chegar, a partir das 13h. A diversidade musical representada com uma vibe de positividade, amor e alegria.

Vamos conhecer um pouco sobre as atrações? Vamos nos permitir ouvir um novo som e a nos enxergar no outro. Espero você para um domingo diferente, musical e revelador.

Marina Peralta

Cantora e compositora sul-matogrossense, Marina Peralta faz um trabalho espiritualizado, ativo, atual. Que resiste e busca profundidade nas relações. Marina é uma pessoa de fé: militante e feminista, procura deixar que tudo isso apareça em sua música. Seu trabalho musical não tem um estilo definido, mas suas principais influências estão no reggae, onde faz o uso do dub, na MPB e no rap. Fora o samba, que ouviu desde pequena em casa. E é a partir dessa mistura que Peralta tira boas ideias e composições. Em meio às influências, Marina encontra na cultura jamaicana o Sound System, sistema de som que surge como uma rádio popular onde as canções são testadas e improvisadas em bases chamadas riddins, antes de serem gravadas.

Saravashivaya

A Saravashivaya é uma banda formada em 2013, que traz em sua música influências dos diversos povos e continentes que se encontram no país. Com uma mensagem de esperança, amor, respeito pelas diferenças e liberdade, o grupo busca traduzir a união de saberes e culturas em suas canções. A raiz da música do Saravashivaya vem da cultura popular ancestral de Minas Gerais e do Brasil, sendo influenciada por diversos elementos musicais do estado, como a viola caipira, que dá um toque especial às nossas canções. Saravá é fruto dos tambores afro-brasileiros, como o congado e o moçambique, que nos ensinam a importância da ancestralidade e da celebração da vida. A música indígena da floresta amazônica também é uma influência forte em nossa arte, assim como as filosofias sonoras do Oriente. Juntos, esses elementos se fundem em melodias que refletem tanto a nossa história como a música contemporânea.

Octavio Cardozzo

Octavio Cardozzo é cantor, compositor e gestor cultural mineiro. Técnico em análises clínicas ele nunca imaginou que poderia viver de música. Mas o menino tímido nascido em Belo Horizonte se descobriu como cantor no reality show ‘Ídolos’ e passou a integrar alguns dos maiores blocos do carnaval de rua da capital. Além de cantor do bloco Haja Amor é um dos fundadores do Corte Devassa. O artista une ao vivo repertórios que misturam a música orgânica com a eletrônica.

Augusta Barna

Atriz em formação e cantora, Augusta Barna, desde cedo, encontrou na música o consolo para o que não conseguia expressar e uma forma de expandir sua personalidade fechada. Cresceu no Jardim Laguna, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte. Na adolescência, estudou teatro e foi por meio das artes cênicas que encontrou o caminho para chegar até a música. A artista vem chamando a atenção desde o lançamento de seu primeiro disco autoral, “Sangria desatada”, em dezembro de 2022. Leve e autêntico, o som de Augusta conquistou o público – ela tem sido figurinha carimbada na cena musical da capital mineira.

Espelhos de Okê

Criado durante o ano de 2020, o Espelhos de Okê é idealizado pela cantora Flaviany Matos, que atua na música desde 2004. Em um trabalho coletivo feito em Uberlândia, a banda aborda em suas composições temas como autoconhecimento, forças da natureza, espiritualidade, coletividade e questões sociais. Em suas performances, a ideia é unir música, dança e teatro, a fim de proporcionar ao público uma nova experiência artística. Fazem parte do projeto também os músicos Alan Girardeli (produtor musical, teclas, efeitos, baixo), Alexandre Rosa (violão e guitarra), Ciro Nunes (bateria e flauta), Zé Vitor Braga (performance, voz e percussão) e Marcella Melgaço (performance e voz).

Balaio de Chita

Criado em 2011, o grupo Balaio de Chita é um projeto que desenvolve atividades que levam a criar/recriar, conhecer, praticar, apresentar e celebrar em danças populares brasileiras. Pessoas com saias e calças de tecido florido dançando de pés descalços, transpirando no corpo afeto e com o contínuo exercício do convívio entre as diferenças. As ações realizadas pelo grupo oportunizam o diálogo corporal e poético com grupos de dança tradicional por meio de pesquisas e contato com expressões populares de outras regiões. Os encontros promovem a criação e recriação de danças aprendidas

em campo e com os artistas populares, com influências do contexto cultural local e da experiência de cada integrante. A base da pesquisa é a prática de dançar junto: junto aos integrantes do grupo e junto com diferentes públicos em apresentações. As apresentações propõem a participação do público estimulando o estado de criação e a celebração.

Além dos shows, o evento também contará com intervenções artísticas e stand de expositores. O Festival Timbre 2023 conta com o patrocínio máster da Algar, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

As empresas Citrino, Leitura, Uniube, Produtos J&L, Açaí Tribo Mix, Chikas Cosméticos, Efácil e Colégio Gabarito também são patrocinadores. Sesc, Sindicomércio e Mesa Brasil são parceiros culturais do evento. Além da Eventaria e da Timbre Cultural, o Governo de Minas Gerais, através da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais também é um dos realizadores.

FESTIVAL TIMBRE 2023

DOMINGO (17/09) – PRAÇA SÉRGIO PACHECO A partir das 13h

Marina Peralta | Octavio Cardozzo | Saravashivaya

Augusta Barna | Espelhos de Okê | Balaio de Chita

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