O Festival de Dança do Triângulo está de volta, ainda mais forte e com diversas atrações. Despois de estar ausente do calendário de eventos culturais em 2022 e acontecer de maneira remota em 2021, o tradicional festival irá promover a cultura e a arte da dança em vários pontos da cidade. Sabe o que é melhor? A festa será aberta ao público, estimulando a conexão entre as diversas comunidades, proporcionado conhecimento e informação, além de garantir a diversão de milhares de pessoas e movimentar diversos segmentos da economia.

O Festival de Dança do Triângulo acontecerá entre os dias 12 e 18 de julho, tendo como o palco principal o Teatro Municipal de Uberlândia. O encontro entre os profissionais e todos os amantes da dança é promovido pela Associação dos Profissionais de Dança de Uberlândia (APDU). Com mais de 600 inscritos de todo o país e tendo o tema “Atualização e Permanência” proposto para este ano, o Festival abordará diversas manifestações de dança, desde o balé clássico até a dança contemporânea, além de danças populares, como o flamenco, a dança do ventre e a dança de salão.
O festival terá uma programação diversificada e contará com: apresentações de companhias convidadas de reconhecimento nacional e internacional, oficinas, palco aberto, exposição, palestras, jornalismo cultural, mostra competitiva e a mostra não-competitiva, sendo essas duas últimas premiadas no valor de 11 mil reais como estímulo à produção artística.
Esta é a 29ª edição do Festival de Dança do Triângulo, além do apoio da prefeitura, a festa tem a parceria de grandes empresas como os Grupos Martins e Brasal. Em 2023, alguns políticos estão colaborando com a realização do evento.

No site você já pode fazer a sua inscrição para as oficinas. Em breve você saberá toda a programação.
Ficando por dentro do festival
Entenda as Mostras:
As Mostras acontecerão nos dias 13, 14, 15 e 16 de julho.
A Mostra Competitiva tem como objetivo oferecer aos artistas independentes, companhias, escolas e grupos de diferentes estilos de dança a oportunidade de apresentar seus trabalhos em um contexto de competição, sendo avaliados por profissionais especializados. Serão aceitas coreografias nos seguintes gêneros: balé clássico, jazz, sapateado, danças populares, estilo livre, danças urbanas e dança contemporânea. Os subgêneros incluem solos e variações de repertório, duos, trios e conjuntos com mais de 4 pessoas. As categorias são divididas em infanto-juvenil, juvenil, sênior, adulto e melhor idade. A programação da Mostra Competitiva será divulgada após o encerramento das inscrições, conforme o cronograma do evento.
Já a Mostra Não-Competitiva tem por objetivo proporcionar aos artistas, escolas e grupos de diferentes estilos de dança a possibilidade de apresentar seus trabalhos em um contexto de apresentações não competitivas, recebendo contribuições dos especialistas convidados. Serão aceitas coreografias nos mesmos gêneros e subgêneros mencionados anteriormente, nas mesmas categorias. A programação da Mostra Não-Competitiva será divulgada após o encerramento das inscrições, conforme o cronograma do evento.

Nesta edição, o Festival de Dança do Triângulo prevê premiação em 05 categorias, dentre elas Bailarina e Bailarino Revelação, Coreografia e Grupo destaque e Prêmio Estímulo Social. A Escolha será feita a partir das indicações do júri e dos especialistas que acompanharão toda a programação, e não estará restrito a mostra competitiva, assim, mesmo os participantes da mostra não-competitiva poderão ser escolhidos.
Mais sobre o Festival
“O festival contará com palcos abertos espalhados por Uberlândia. O objetivo é que esses palcos sejam uma extensão do festival, conectando-se com outras partes da cidade. É uma forma de difundir e expandir a própria cultura, além de incluir a comunidade”, explicou Vanilton Lakka, vice-presidente da APDU.
A abertura do festival será dividida em dois momentos. No primeiro, será apresentada a coreografia “Todo Cambia”, que proporcionará um verdadeiro intercâmbio entre artistas de dança de Uberlândia e Araguari, reunindo artistas de ambas as cidades que fazem parte da história do festival. “Faces”, explorará as histórias dessas pessoas através de suas expressões faciais. A assinatura da composição fica a cargo de Claudio Strondum e Eduardo Paiva, membros da diretoria da Associação.
No segundo momento, acontece uma apresentação especial da Companhia Jorge Garcia, intitulada “Um cantinho de nós”, companhia paulista consagrada que voltará ao palco do festival no dia seguinte com Take 3.

Durante todas essas apresentações haverá um espaço chamado “Instalação Digital”, onde será projetada na parede do teatro uma jornada pela história do Festival de Dança do Triângulo, com belas imagens históricas capturadas por fotógrafos da cidade.
Sobre a APDU (Associação dos Profissionais de Dança de Uberlândia):
A APDU foi fundada em 27 de abril de 2012, em Uberlândia, com o objetivo de unir profissionais de dança de diversos setores, instituições e modalidades, de forma representativa, efetiva e atuante. Seu propósito é criar redes de colaboração e atuação conjunta não apenas com o poder público, mas também com outros segmentos artísticos e a comunidade em geral.
A associação é composta por talentosos bailarinos e bailarinas, dançarinos e dançarinas, coreógrafos e coreógrafas, diretores e diretoras, além de professores e professoras de Uberlândia. Além do Festival de Dança do Triângulo, a APDU atua em outras áreas do setor da dança, com foco nos três pilares: poder público, setor empresarial e público interno dos segmentos da dança.
Conheça as companhias de dança confirmadas:
Balé Teatro Guaíra
Criado em 1969 pelo Governo do Paraná, a Cia tem um histórico de trabalhos de grande sucesso. “O Grande Circo Místico”, “O Segundo Sopro”, “O Lago dos Cisnes” e “Lendas Brasileiras”. Ao longo dos anos, a companhia tem contribuído de forma significativa para o desenvolvimento da dança no Paraná e no país.
Ao analisarmos a produção da companhia ao longo de todos esses anos, podemos afirmar que ela desempenha sua função principal com excelência: produzir e levar a arte da dança para o estado do Paraná e para o Brasil. Atualmente, a direção está a cargo de Luiz Fernando Bongiovanni. No festival de dança do Triângulo apresentarão as coreografias VICA e PIA, nos dias 17 e 18/07. Dia 18/07 será o encerramento do festival.
Jorge Garcia Companhia de Dança
Foi fundada em 2005 pelo bailarino, coreógrafo e diretor Jorge Garcia. Desde sua criação, a companhia tem desenvolvido uma linguagem própria em suas abordagens coreográficas, estéticas e temáticas, levantando questões sobre o corpo e o ambiente em que está inserida, explorando suas possibilidades e meios de transformação. Utilizando-se da diversidade de linguagens artísticas e técnicas variadas como base para o treinamento corporal como Capoeira, Aikido e Yoga, a companhia utiliza esses recursos e experiências como ferramentas de criação.
Sediada na cidade de São Paulo, a Jorge Garcia Companhia de Dança realiza uma pesquisa em dança que propõe novas possibilidades de vigor, sensibilidade e percepção do ambiente, valorizando o intérprete como criador e sujeito autônomo no processo de construção das obras.
Desde 2015, a companhia explora a interseção entre dança e cinema, produzindo seus trabalhos em um terceiro campo que incorpora elementos das duas linguagens, com especificidades técnicas e estéticas próprias desse novo território. Paralelamente, o grupo capacita seus intérpretes e técnicos para desempenharem funções como operação de câmera, captação de som direto e transmissão de sinal sem fio, criando mecanismos coreográficos e fisicalidades que dão corpo à nova proposta. O termo “COREOCINEGRAFIA” foi criado para designar esse gênero artístico que vem se estabelecendo como uma marca registrada do trabalho da companhia.
A cia se apresenta na abertura do Festival, 12 de julho, com o espetáculo “Cantinho de Nós”, com um elenco composto por artistas premiados Henrique Lima, Jorge Garcia e Marisa Bucoff. No dia 13, a cia apresenta o espetáculo Take 3, resultado de pesquisas mais recentes que explora a relação corpo e câmera. Em cena os artistas interagem com câmeras e projeções ao vivo.
Grupo de Artes Comboio
Comboio Produções é uma produtora cultural brasileira, com uma perspectiva afro-centrada, fundada em 2012 por Juliana Iyafemí. O foco principal da produtora é a produção de festivais e projetos culturais que englobam diversas linguagens artísticas integradas. Além disso, foi criada com o objetivo de profissionalizar e ampliar o acesso jurídico aos trabalhos da artista Juliana Lopes Nascimento (Juliana Iyafemí), que atua nas áreas de Teatro, Cinema e Dança. A partir da aprovação de editais, a produtora Comboio organiza suas equipes de trabalho, sendo que Eliana Lopes, co-fundadora, desempenha um papel central na administração e contabilidade, enquanto Juliana é responsável pela produção geral.
A artista cênica Juliana Iyafemí sobe ao palco do Festival, no dia 16 de julho, para apresentar o espetáculo “Qual é seu nome?”, composição da própria artista que conta com a trilha sonora do multi instrumentista Moreno Veloso, que também estará no palco do Festival juntamente com mais dois músicos locais.

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