Com carisma e mais de duas de show os Hanson levam os fãs as lagrimas em Uberlândia

Não podemos negar quando uma música nos toca, ela nos acompanha durante toda a vida. Muitas das nossas trilhas sonoras são compostas por artistas que aprendemos a admirar. Deste modo, não é difícil dizer que nós crescemos juntos com as nossas maiores referências.

Imagina só poder acompanhar um grupo que explodiu e ganhou fãs ao redor do mundo há exatos 30 anos e muitos de nós acompanhamos juntos essa trajetória. Certamente, é uma sensação inexplicável, só um fã pode descrevê-la.

Foto: Mariane Moreira

Assim podemos dizer que os fãs dos Hanson, que foram a Acrópole neste domingo, tiveram uma experiência única e inesquecível. Zack, Taylor e Isaac subiram no palco dispostos a fazer desta noite um momento histórico e marcante na vida de cada fã. Taylor era visualmente o mais a vontade e, logo de cara, já empolgou o público com: como vocês estão esta noite? Ele era quem puxava as palmas e agitava os fãs que não precisavam de muito para ir à loucura.

A turnê que celebra as três décadas do trio traz em seu repertório os sucessos da carreira, mas também conta muito do novo trabalho do grupo intitulado Red, Green e Blue, onde cada um dos irmãos tem o seu momento solo e também onde eles podem expressar a criatividade e contar histórias que os marcaram individualmente.

Nesse clima, Isaac, Zack e Taylor iam cantando as suas histórias. Percebemos que aqueles fofos e carismáticos meninos cresceram e se desenvolveram com os anos, produzindo e criando canções que despertam reflexões e emoções distintas em cada fã. Uma prova dessa evolução é esse novo trabalho, onde eles se expõem individualmente e se mostram mais reflexivos e mais intensos.

Apesar dos fãs conhecerem todo o setlist, eles queriam ouvir os clássicos e não importava mais nada. Com “IF Only”, “MMMBop”, os fãs foram as lágrimas. O  sentimento de nostalgia foi inevitável.

E foi na expectativa de ter grandes momentos que muitas pessoas viajaram muito para poder presenciar esta noite, Adri veio de Santa Catariana para acompanhar os ídolos, ela sabe toda a discografia, mas queria muito escutar “Juliete”. Ela não só teve a sua expectativa atendida como viu o baterista Zack assumir o teclado e Taylor, por sua vez, pegar as baquetas.

Outros fãs chegaram cedo e curtiram a oportunidade de ficar na grade e, quem sabe, pegar uma lembrança. Teve algumas pessoas mais preocupadas em exercer o seu poder de compra do que aproveitar o momento, esquecendo por algum momento a pratica da empatia. Nada que estragasse a noite, só um registro de como as pessoas podem focar no desnecessário ao invés de curtir o momento.

O show estava caminhando para o final e os fãs estavam preocupados, pois “Save Me” não tinha sido executada, a preocupação era compreensível, pois o hit não estava no setlist, mas ainda bem que teve bis e os meninos ouviram o apelo dos fãs e fizeram um belo encerramento com o público em estase e emocionado.

Nosso domingo não poderia ter encerrado melhor. Com um grande show que provocou emoções, ativou lembranças, trouxe à tona antigas e também iniciou belas histórias.

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