Jhean se entrega no palco e emociona plateia com as histórias das músicas que compõem sua trajetória

O artista se faz no palco, este é um lugar sagrado. Nesse espaço, ele se sente livre e completamente realizado. Quando esse momento é compartilhado em todos os detalhes, a apresentação torna-se intensa e faz com que a plateia sinta a mesma emoção dele.

Neste sábado (20), compartilhamos a mesma energia e a mesma emoção de Jhean Marcell. Em uma noite em que vimos o tempero doce e suave que rege a sua carreira. Isso mesmo, para o cantor o pop é um complemento necessário em todos os estilos musicais. Na medida certa, o pop combina e se encaixa com qualquer gênero.

Foto: Mariane Moreira

Jhean nos mostrou que isso, é de fato possível. Em sua performance do show intitulado “Décadas”, o músico cantou reggae, rock, soul e outros gêneros musicais com uma pitada ideal de pop. Em uma apresentação em que fazia questão de nos transmitir aquele sentimento de nostalgia do qual  as músicas nos trouxeram lembranças e momentos que marcaram a trajetória de cada um da plateia. Ele também se deixou levar pela emoção e com muita sensibilidade e carinho dividia um pedaço de sua história com os fãs.

Essa troca se deu logo de cara, quando um telão mostrava o momento em que sua vida mudava para sempre. As imagens mostravam o exato momento em que o jovem Jhean era selecionado para a maior “Boy Band” do Brasil, o Br’oz.

No entanto, o artista começou a se construir bem antes daquele dia icônico. Em seu show “Décadas”, ele mostra as suas influências e conta histórias de como cada artista ou cada canção o impactou como profissional. Essa interação deixou o músico mais próximo do público. A plateia compartilhou a emoção dele ao lembrar do pai quando tocou “Angel”, de Jon Secada.

Esse foi apenas um exemplo, pois enquanto eram apresentadas as músicas por ordem cronológica, percebíamos uma grande influência dos pais, ao mesmo tempo em que podíamos notar o crescimento do menino, já imerso no mundo da música, encontrando outras referências e se permitindo influenciar por artistas mais recentes e contemporâneos. Podemos dizer que os anos 80 e 90 foram os que mais o impactaram.

Nessa mistura de estilos, temos um artista da música completo que mistura um pouco de cada para criar o seu próprio tempero.  Tem muito peso internacional, claro o pop tem um alcance global, porém Jhean enfatiza a importância da nossa brasilidade ao relembrar Blitz, Tim Maia e, lógico, a Jovem Guarda.

Com o repertório tão eclético e com tantos artistas homenageados, eu pude perceber o público surpreso com algumas escolhas, teve gente emocionada ao ver o músico cantar Seal e Alicia Keys. Mas, esse mesmo público estava ansioso para cair na dança ao som de “Prometida”, o primeiro hit do Br’oz.

Claro que o setlist foi muito romântico e favoreceu aos casais e Jhean fez questão de agradecer o trabalho da produção, coordenado por sua mulher Bruna. “Amor da minha vida”. Que lindo! E que energia o músico deixou no palco.

A noite teve nostalgia, emoção, lembranças, memórias e reencontros muito especiais, isso tudo com uma trilha sonora especial que sempre estará presente por mais algumas gerações. Obrigado, Jhean, já estou na expectativa para “Décadas Parte II”.

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