Piano, rock, ópera e bar uma combinação perfeita que alegrou a nossa terça-feira

Um piano parado, aparentemente servindo como uma decoração de uma casa em Curitiba, mudou a vida de uma criança imperativa e muito curiosa. Aquele “móvel” diferente que produzia diversos tipos de sons encantou Bruno Krabovsky.

Foto: Marcos Ribeiro

O menino sabia que o instrumento estava lá, simplesmente porque seu avô queria ter um piano em casa, no entanto, ninguém o tocava. A criança foi crescendo e se interessando ainda mais por aquele instrumento. E, aos seis anos, Bruno pediu  aos pais para o colocar na aula de piano.

De lá pra cá, são 27 anos de muito estudo e dedicação. A diferença é que o menino se desenvolveu artisticamente unindo a beleza do piano com as suas influências cotidianas, o rock e as suas vertentes, predominante o metal.

Claro, o pianista tem a formação clássica, mas ele prefere as obras sinfônicas com mais pegada, faz sentido para quem curte metal, né?

Foto: Marcos Ribeiro

Com o passar dos anos, o jovem foi aperfeiçoando o seu talento, deste modo, ele desenvolveu técnicas para unir a beleza da sonoridade do piano com as músicas que o influenciaram. Esse processo de amadurecimento aconteceu naturalmente. Bruno, sem nenhuma pretensão de seguir carreira artística, começou a tirar de ouvido músicas que escutava e assim começou a montar seu repertório.

No começo, tudo era feito como hobby. Tanto é que, em paralelo, Bruno cursava geologia. As duas atividades caminharam bem juntas. Ao mesmo tempo em que terminava o seu primeiro projeto musical “Rock ao Piano”, o artista também se formou em geologia, muito por influência do pai.

Foto: Marcos Ribeiro

O diploma o trouxe conhecimento, mas não uma carreira. Bruno começou a apresentar o seu projeto e foi conquistando o seu espaço e o seu público, deixando a sua graduação cada vez mais de lado.

Em nove anos como profissional, além deste projeto “Rock Ao Piano”, ele também divulga outros dois trabalhos, um em homenagem ao Pink Floyd e, o mais recente deles, em homenagem ao Queen.  Percebemos uma forte influência inglesa. Quem sabe um dia também terá homenagens a Led Zeppelin e Black Sabbath, estamos na expectativa.

Um pouco dessa história de rock, música clássica e metal, nós acompanhamos, na última terça-feira (16), no Ópera Bar. Bruno estava empolgado em tocar em Uberlândia pela primeira vez. Ele chegou, passou o som e conversou com a imprensa antes de subir ao palco. Para esta noite, o pianista tocou “Rock ao Piano”.

Nada mal para começar a semana, não é mesmo? Todas as vertentes e fases do rock tocadas ao piano com uma sonoridade única e belíssima. Isso acompanhado de um clima gostoso, um ambiente aconchegante, com grandes amigos e ótimas resenhas. Entre um petisco e outro, entre uma história e outra, nós cantamos músicas do Radiohead, Linkin Park, ACDC, Black Sabbath, U2, Aerosmith, Pink Floyd, Queen e tantos outros.  

Em uma noite em que fomos a um show para somente ouvir, saímos do Ópera completamente encantados e sem muito vontade de falar, queríamos absorver tudo que havíamos presenciado.

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