Um dos nomes mais importantes da música latina, Jon Secada, conversou com exclusividade comigo antes de desembarcar em Uberlândia no próximo domingo. A apresentação do músico acontecerá no Center Convention.
Nessa conversa, Jon contou um pouco da sua trajetória, falou da expectativa de conhecer Uberlândia e muito, muito mais.
Na apresentação, o músico fará uma releitura dos 25 anos de estrada, além de divulgar o seu trabalho mais recente, lançado em 2017. Esse novo projeto é em homenagem ao artista cubano Beny Moré, um dos grandes ídolos de Secada.
Mas não pense que é fácil construir essa trajetória. O artista, de origem cubana, no entanto radicado nos Estados Unidos, demonstrou seu talento muito jovem e despertou o interesse de Emilio Estefan que, o convidou para ser backing vocal de Gloria Estefan.
Mesmo tocando com uma grande artista, Jon alimentava o sonho de seguir carreira solo. Isso, de fato, ocorreu quando ele percebeu a força que têm suas composições. Com uma voz potente e canções que tocam as pessoas, não demorou muito para, Secada alçar novos voos.
A década de 90, fez com que Jon se consolidasse no mercado internacional. Com seu próprio estilo que, misturava sua raiz latina com a música romântica, o compositor marcou uma geração. Esse sucesso fez com que outros artistas latinos despontassem: como é o caso de Rick Martin. Jon compôs alguns hits de Rick, ainda no começo de carreira. Memória que Secada guarda com muito carinho. “ Trabalhar com Ricky Martin, especialmente sabendo que ele estava no começo a fazer sucesso e conquistando seu espaço, será sempre um momento muito especial para mim”, disse o músico.
Mesmo sabendo da sua importância para a visibilidade da música latina a partir dos anos 90, Jon prefere se colocar como um dos nomes que divulgam a sua cultura e sua musicalidade ao redor do mundo. “A música latina e seus artistas têm influenciado a cena musical internacional há décadas”.
Claro, nesse bate — papo, também, falamos, sobre os cuidados que ele tem com voz, o DVD gravado no Brasil. Confíra a entrevista na íntegra:.
Entrevista na íntegra:
Em 2017, você hemenageou Beny Moré, um artista ícone da cultura latina. Como surgiu a ideia de prestar homenagem? Como foi o processo de selar o trabalho de Beny? Como Beny te inspira como artista?
Jon Secada: Eu estava querendo fazer um tributo a música de Benny Moré há muito tempo. O projeto tornou-se real quando me conectei com a Peer Music Publishing, a editora original de suas canções. A ideia era tornar o disco o mais legítimo possível e mais próximo do som original original.
Ao longo de sua carreira, você se destacou pela sua notável voz, como você a mantém?
Jon Secada: Para mim, manter minha voz saudável é uma questão de descanso, exercícios e bons hábitos alimentares.
Apesar de ser conhecido pelo romantismo, você também trabalha outros gêneros, mantendo sempre sua raiz latina. Você acredita que essa mistura fez você se destacar no mercado norte-americano?
Jon Secada: A fusão de diferentes estilos musicais sempre esteve no centro da minha carreira.
Quando você começou a se destacar nos EUA, você sofreu algum preconceito? Quem te ajudou? Você chegou a duvidar desse sonho?
Jon Secada: Eu tive muita sorte no início da minha carreira de crossover, em que eu era visto como um artista latino em primeiro lugar, então eu nunca senti qualquer dificuldade em ser aceito.
Quando você decidiu seguir carreira solo e deixar de ser backing vocal? Como e quando você tomou essa decisão?
Jon Secada: A decisão de seguir carreira solo sempre foi algo que eu queria e, isso, aconteceu devagar como resultado do meu sucesso nas composições.
Eu gostaria que você falasse de afeto pelo Brasil. Como você criou este link? Como foi a experiência de gravar um DVD no Rio de Janeiro?
Jon Secada: Minha conexão com o Brasil cresceu ao longo dos anos com a lealdade e a paixão do povo brasileiro. O O DVD ao vivo, no Rio, surgiu como resultado do meu relacionamento com a Som Livre … a experiência acabou sendo incrível.
Você tem a real ideia de sua importância para a inserção de grandes artistas latinos no mercado internacional?
Jon Secada: Na minha opinião, a música latina e seus artistas têm influenciado a cena musical internacional há décadas.
Como é compor canções que ajudaram Rick Martim e outros artistas a se consolidarem no mercado internacional, por exemplo?
Jon Secada: Trabalhar com Ricky Martin, especialmente sabendo que ele estava no começo do seu sucesso, será sempre um momento muito especial para mim.
Qual a sua expectativa para o show em Uberlândia? Você tem alguma referência a Minas?
Jon Secada: Estou muito entusiasmada com o show em Uberlândia, especialmente, porque é a minha primeira vez na cidade.
Que tipo de surpresas os fãs brasileiros podem esperar?
Jon Secada: O show que estou levando a Uberlândia, conta um pouco da minha trajetória, da minha carreira minha carreira e da minha música nos últimos 25 anos. Mal posso esperar!
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Igor Castanheira 
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