Quem não se lembra das aventuras Leléu e Lisbela? Um artista itinerante mambembe, que chega com um espetáculo circense a cidade de Vitória de Santo Antão. Nessa pequena cidade, o artista de circo tenta dispensar uma mulher casada, esposa de um famoso matador de aluguel, se apaixona por uma jovem ingênua, que por sua vez, está de casamento marcado com um “playboy”, que não consegue entender a sensibilidade da noiva.
Para fugir do marido traído, conquistar o grande amor de sua vida e, ainda conviver com as dores de uma mulher trocada, Leléu se mostra um grande ator. Essa comédia romântica foi lançada, nas telonas em 2003 como “Lisbela e o Prisioneiro”, a qual contou como protagonistas Débora Falabella e Selton Mello

Muita gente se divertiu e caiu na gargalhada com as histórias armadas por Leléu para viver esse amor. Imagina essa história contada, ou melhor, cantada, no Teatro Municipal, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.
A história é do escritor pernambucano, Osman Lins, chegou ao cinema e ganhou os palcos de todo o país.
O musical tem como um cenário um picadeiro e, com a magia do circo, a peça se desenvolve. Como se fosse uma apresentação do circo de Leléu, os atores cantam, dançam vários ritmos e, ainda incorporam as apresentações comuns a um picadeiro na companhia de profissionais circenses, exigindo muito ensaio, preparo físico e coordenação entre os atores.
Logicamente, as músicas que compõe a história, ganham destaque. Nomes como Zé Ramalho, Dominguinhos, Caetano Veloso, Pixinguinha e vários outros têm suas canções interpretadas por um elenco talentoso.

A criação do espaço cênico foi inspirada nos circos itinerantes do século passado que eram totalmente móveis permitindo diversas combinações cenográficas durante a peça, como uma grande caixa surpresa. Já os figurinos foram pensados como uma atualização dos tipos clássicos do circo teatro, com o cômico, a trapezista, o apresentador entre outros, só que em um novo desenho, de acordo com as personagens e aproveitando materiais essencialmente brasileiros: rendas, cordas e bordados. Essa criação será feita pelo premiado cenógrafo e figurinista Kleber Montanheiro.
Garanta seu ingresso! “Lisbela e o Prisioneiro — Um Musical Circense”, nos dias dois e três de Outubro, às 21h. Informações: 3235–1568 / 9894–7429. Ingressos à venda na bilheteria do teatro de segunda à sábado das 12h às 18H, ou pela internet.
FICHA TÉCNICA:
Autor: Osman Lins
Adaptação e supervisão geral: Francisca Braga
Direção Geral: Dan Rosseto e Ligia Paula Machado
Direção Musical: Dyonisio Moreno
Supervisão Circense: Roger Pendezza
Repertório Musical: Francisca Braga
Elenco: Luiz Araújo (Leléu), Ligia Paula Machado (Lisbela), Beto Marden (Douglas), Millene Ramalho (Inaura), Nill de Pádua (Tenente Guedes), Dan Rosseto/Fernando Prata (Vela de libra/Frederico Evandro), Jonatan Motta (Cabo Citonho), Milene Vianna (Francisquinha).
Acrobatas: Roger Pedenzza, Tarik Henrique
Músicos: João Paulo Pardal (guitarra e violão), Renan Cacossi (pífano e flauta transversal), Maristela Silvério (piano), Jonatan Motta (violino), Azael Rodrigues (bateria e percussão), Daniel Warchauer (acordeon), Augusto Brambilla (baixo acústico e elétrico)
Coreografias: Ligia Paula Machado e Roger Pendezza
Instrutor de Roller Dance: Alex Bonanza
Cenografia, figurinos e designer de luz: Kleber Montanheiro
Aderecista: Michele Rolandi
Costureira: Euda Alves de Souza
Fotos: Caio Gallucci

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